A cantora baiana Marcia Castro inicia sua temporada de verão com o lançamento oficial do álbum Roda de Samba Reggae no dia 14 de dezembro, em um show no pátio da Igreja Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. O disco já teve seu pré-lançamento no fim de novembro e marca um novo capítulo na trajetória da artista.
A série de apresentações na capital baiana se estende até janeiro, começando 2025 com shows no Largo da Saúde, no dia 2, e na Caixa Cultural, nos dias 30 e 31. A turnê segue para Fortaleza nos dias 7 e 8 de fevereiro, e retorna a Salvador no dia 16, com uma apresentação especial no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM).
Projeto autoral que já marcou o último verão, a Roda de Samba Reggae celebra o ritmo como símbolo de luta, pertencimento e exaltação da cultura negra. O álbum de 21 faixas percorre a originalidade da música baiana e homenageia o samba reggae criado por Mestre Neguinho do Samba, fundador do Olodum. O repertório inclui clássicos como “Madagascar”, “Jeito Faceiro” e “Faraó”, além de homenagens a ícones da música baiana, como Olodum, Ilê Aiyê, Banda Mel, Reflexu’s, Carlinhos Brown e Margareth Menezes.
Produzido por Fabrício Mota, o disco foi gravado durante as comemorações dos 475 anos de Salvador e conta com participações de Cortejo Afro, Pierre Onassis e Anderson do Samba. “É muito gratificante fazer a Roda de Samba Reggae, cantar essas músicas que resgatam minha história pessoal e musical, e homenagear Neguinho do Samba e os nossos artistas ícones baianos. Tive a honra de ter a presença do filho do mestre na gravação do álbum, o Anderson do Samba, que generosamente dividiu o palco com a gente e ampliou toda a magia desse novo trabalho. Esse álbum é todo feito de memória e afeto, tô muito feliz com esse momento”, revela Marcia em entrevista ao site.
Além do repertório, o projeto explora a estética da afro-baianidade com cenografia e figurinos assinados por nomes como Alberto Pitta, Zedu Carvalho e Leticia Paz. Marcia Castro, reconhecida por dividir o palco com ícones como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elza Soares, essas escolhas reforçam a importância cultural do trabalho.
Foto: Pedrita Junckes