Aleluia, de cima de seus saltos altos e da sua agonia, em plena delegacia, para e samba como Patrícia Poeta — seguido dos risos da plateia. Uma breve descrição do que Frank Menezes apronta em Aleluia, em cartaz no Teatro Módulo até junho, monólogo em que interpreta uma dona de casa “completamente louca”, nas palavras do ator.
“Ela não queria emprestar os perfumes para a grande amiga dela, pegou os perfumes e escondeu dentro do forno do fogão e esqueceu. Ligou o forno e a casa explodiu. Acreditando que fez isso de propósito para tentar matar a família, foi para a delegacia se entregar. Creiam, essa mulher existe”, brinca Menezes.
Com direção de Marcelo Praddo, o ator se apresenta nos dias 26 de abril, 3, 10, 17, 24 e 31 de maio, e 7 e 14 de junho, sempre às 19h. Os ingressos podem ser adquiridos na Sympla a partir de R$ 30 (meia-entrada).
A parceria entre Marcelo Praddo e Frank Menezes já rendeu frutos como o monólogo O Corrupto. “Frank é um dos nossos melhores artistas. Seja no drama ou na comédia, ele tem um dom especial que conquistou a Bahia e o Brasil. Além disso, é um amigo-irmão com quem compartilho uma visão semelhante sobre o teatro e seu papel na sociedade”, elogia o diretor.
No texto de Márcio Azevedo e Ricky Hiraoka, o ator mistura humor, crítica e poesia. O espetáculo emociona especialmente as mulheres, que se identificam de muitas maneiras com Aleluia — como conta o próprio ator, que se diz tocado pela reação do público feminino.