Lançada recentemente pela Netflix, Adolescência, minissérie de quatro capítulos, rapidamente se tornou um sucesso. A produção, que gira em torno de Jamie Miller (Owen Cooper), um jovem de 13 anos acusado de matar uma colega de classe, vem chamando a atenção do público e da crítica por abordar, de forma sensível e direta, os desafios e descobertas da adolescência, com uma narrativa contemporânea e atuações de destaque. A seguir, confira cinco motivos para dar uma chance à série.
Número de episódios curto
A minissérie é ideal para quem busca uma experiência de maratona rápida, típica dos fins de semana. Com apenas quatro episódios, cada um com cerca de 50 minutos, Adolescência oferece uma trama completa, com bastante envolvimento, mas sem a necessidade de longas horas de dedicação.
Temas atuais e específicos
A narrativa aborda questões extremamente relevantes, tanto para o público em geral quanto para pais e educadores que lidam com essa faixa etária. Pressão escolar, problemas familiares e saúde mental estão entre os temas tratados, com base em dados reais sobre os desafios enfrentados pelos adolescentes.
Reconhecimento
Adolescência se tornou a minissérie mais vista da história da Netflix, segundo dados divulgados pela própria plataforma, com mais de 66 milhões de visualizações apenas nos 12 primeiros dias. No Brasil, as buscas pelo título no Google atingiram o pico de popularidade.
Estabeleceu diálogos
Para além de números e recordes, o ator Stephen Graham, que interpreta Eddie Miller (pai do adolescente acusado), afirmou em entrevistas que o mais interessante de todo o sucesso de Adolescência é ver como ela atravessou gerações e tem criado diálogos. Co-criador e co-roteirista da minissérie, Graham declarou: “Fizemos uma série baseada na verdade e em coisas que têm acontecido na Grã-Bretanha, com homens jovens esfaqueando garotas até a morte. Queríamos chamar a atenção para isso e, predominantemente, criar diálogo entre pais e filhos”.
Cinematografia
Cada episódio foi gravado em plano-sequência — ou seja, sem interrupções. A câmera começava a filmar e o botão de “stop” só era acionado após o fim de todas as cenas. A escolha do formato demonstrou o exímio trabalho de Matthew Lewis, que contou à Variety como foi parte do processo: “É muito planejamento. Você não pode fazer uma lista de planos de filmagem, então não tínhamos uma. Mapeamos a área que usaríamos e analisamos como a câmera se moveria dentro dela, ensaiando tudo como uma dança entre mim e o elenco”.
Crédito: divulgação