Mudanças nas formas de cultivo, adoção de práticas sustentáveis de agricultura e linhas de financiamento estão ajudando pequenos e médios produtores a aumentar o rendimento das colheitas.
A iniciativa do Banco Mundial, em parceria com instituições de crédito internacionais, já garantiu empréstimos de US$ 800 milhões, no ano passado, para incentivar técnicas baseadas em ação climática.
O projeto alocou US$ 1,2 bilhão em garantias para quatro bancos incluindo o Banco do Brasil e JPMorgan/Chase. No caso brasileiro, as linhas de crédito podem chegar a US$ 2 milhões para agricultores que optarem pela sustentabilidade.
Segundo o Banco Mundial, o cultivo mais básico, já utilizado por dois terços dos agricultores brasileiros, é o plantio direto. O solo não é arado e as sementes e fertilizantes são aplicados diretamente na superfície.
No caso da agricultura de conservação, menos de 27% dos agricultores do país implementam as técnicas que incluem culturas de cobertura e rotação de culturas.
Água
No Brasil, o setor da agricultura é responsável pela maior parte da geração de emissões de gases que causam o efeito estufa totalizando 38% das emissões. Ao deixar o solo intacto, evita-se a libertação de dióxido de carbono. Isso requer menos maquinaria movida a combustíveis fósseis.
A cobertura contínua do solo também reduz a erosão e protege o solo de altas temperaturas e perda de umidade. O plantio direto também reduz o consumo de água.
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