Desde 1917, quando Marcel Duchamp expôs sua controversa obra “A Fonte”, que se tratava de nada menos do que uma peça de louça de banheiro, a classe artística trava discussões sobre o que pode e o que não pode ser arte. “Objeto (In)Comum”, exposição em cartaz no Museu de Arte Contemporânea da Bahia, retoma esse olhar desafiador.
Com curadoria de Luiz Eudes e Thais Darzé, o público poderá contemplar trabalhos que mostram objetos do dia a dia como matéria-prima. Além do tema, a logística da exposição também é atrativa, formada por quatro núcleos que ocupam diferentes espaços do casarão do museu: “Apropriações no Acervo MAC_Bahia”; “Casa de pai, escola de filha”, de Iêda Oliveira; “Indivíduo All”, de Tuti Minervino; e “A Avenida Sete: assemblage e heterotopia”, de Stephan Lanz.
A mostra ainda conta com atividades educativas e visitas guiadas, com a presença de curadores e artistas. “Objeto (In)Comum” está à disposição do público de terça a domingo, das 10h às 20h, com entrada gratuita. O MAC está localizado na Rua da Graça, 284.
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