Um dos artistas baianos de maior destaque na estamparia e serigrafia, Alberto Pitta foi confirmado na 36ª Bienal de São Paulo, que acontece entre 6 de setembro e 11 de janeiro de 2026, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, na capital paulista. Com mais de quatro décadas de carreira, Pitta é reconhecido por sua contribuição significativa ao Carnaval de Salvador, especialmente através de suas estampas afro-baianas para blocos como Olodum, Filhos de Gandhy e Cortejo Afro, do qual é fundador.
Este ano, a Bienal de São Paulo — a maior da América Latina — tem conceito curatorial criado por Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, ao lado dos cocuradores Alya Sebti, Anna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, além da cocuradora at large Keyna Eleison. Com o tema Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática, o evento reunirá obras de mais de cem artistas.
Em sua produção, o artista combina serigrafia, pintura e escultura, com forte influência da cosmovisão yorubá e das práticas espirituais afro-brasileiras. Recentemente, Pitta participou de exposições internacionais como Learning Flamboyance – Collective Joy! (2025), no Palais de Tokyo, em Paris, e da 24ª Bienal de Sydney (2024), na Austrália.
Segundo a galeria Nara Roesler, que o representa, “a participação de Pitta na 36ª Bienal de São Paulo insere-se nesse mesmo percurso e destaca ainda mais seu papel como um dos principais artistas contemporâneos a dialogar com as tradições afro-brasileiras em consonância com a arte contemporânea global”.
Em setembro, paralelamente à Bienal, Alberto Pitta apresentará sua primeira exposição individual na Nara Roesler São Paulo e, em novembro, terá sua estreia na Nara Roesler Nova York, ao lado do artista Elian Almeida.
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