Este ano, a música negra será celebrada na Academia de Letras da Bahia com um evento inédito. É a primeira edição do Seminário de Música Negra da Bahia – Dos Blocos dos Povos Indígenas ao Samba-reggae, que acontece na próxima terça-feira (26), às 14h, no Palacete Góes Calmon, sede da ALB.
O seminário é realizado em parceria com o Instituto Reparação. Aberto ao público, o debate contará com palestrantes como a cantora, compositora e historiadora Juliana Ribeiro; o músico, produtor e presidente do bloco Comanches do Pelô, Jorginho Commancheiro; o cantor, produtor e percussionista Dado Brazzawilly; e o cantor, compositor e mestre de capoeira Tonho Matéria.
No primeiro Novembro Negro da ALB, a conversa passará pela origem da música negra da Bahia até o cenário atual, passando pela participação e falta da representação das mulheres negras em ritmos como o samba.
Vamos tratar dos silenciamentos, da ausência dos nossos nomes nessas narrativas. Nós, mulheres, somos a base, a essência e o ventre da construção do samba no Brasil, portanto, nós sempre estivemos lá, apesar disso. É sobre isso que vamos dialogar”, adianta Juliana.
Também estarão presentes o presidente da ALB, o antropólogo Ordep Serra; e o coordenador do Instituto Reparação, o sociólogo Ailton Ferreira. As inscrições podem ser feitas através de um formulário disponível no Instagram da ALB, e haverá certificado de participação.