O Museu de Arte da Bahia (MAB) recebe, entre os dias 6 e 10 de junho, a estreia mundial do espetáculo “A Baba do Lobo”, uma parceria entre o Teatro Vila Velha, de Salvador, e a produtora portuguesa CEM Palcos. Com direção de Márcio Meirelles e Graeme Pulleyn, a peça aborda, de forma poética e crítica, os impactos da exploração de recursos naturais e as consequências sociais e ambientais da indústria extrativista.
No palco, as atrizes e dançarinas Cristina Castro, do Brasil, e Leonor Keil, de Portugal, dão vida às memórias de duas viúvas que perderam seus companheiros na mineração. A montagem combina vídeo, música e depoimentos reais para discutir temas como poluição, catástrofes ambientais, desigualdade social e os reflexos do neoliberalismo.
A dramaturgia é baseada nos textos “A Idade dos Metais”, da brasileira Mônica Santana, e “Os Filhos de Quarta-feira”, do português Sandro William Junqueira, desenvolvidos em residência artística em Viseu, Portugal, a partir de relatos de trabalhadores afetados pela exploração do volfrâmio, metal usado na indústria bélica.
A temporada acontece até terça-feira (10), sempre às 19h, no MAB. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e estão à venda no Sympla e na bilheteria do local.
Foto do ensaio do espetáculo A Baba do Lobo no Museu de Arte da Bahia. Crédito: Divulgação
