A segunda temporada da série coreana Round 6 chegou à Netflix no último dia 26. Após se tornar uma sensação mundial na primeira temporada, lançada em 2021, a série retornou com ainda mais motivos para assistir. E a terceira temporada não está longe: gravada ao mesmo tempo que a segunda, a parte final teve um teaser divulgado nesta quarta-feira (1º).
No vídeo é possível ver a famosa boneca do jogo “Batatinha Frita 1, 2, 3” de frente para um novo boneco. “Todos digam olá para o Chul-Su”, escreveu a Netflix em sua conta no X, antes de oficializar que a última parte sai em 2025. A data, porém, ainda não foi divulgada.
Para te ajudar nas preparações para a terceira temporada, listamos aqui cinco motivos para maratonar Round 6. Confira:
1) Recordes de audiência e em premiações
Os novos capítulos da história de Gi-Hun desbancaram Wandinha e bateram o recorde de estreia na Netflix, com 68 milhões de visualizações em apenas quatro dias. A conquista mantém a tendência estabelecida por Round 6 em 2021: com 265,2 milhões de visualizações na primeira temporada e 2,2 bilhões de horas assistidas desde seu lançamento, a série é líder no ranking geral da Netflix.
Outro destaque válido de mencionar é que Round 6 foi a primeira série em língua não-inglesa a concorrer na categoria de Melhor Drama no Emmy Awards, em 2022.
2) Críticas sociais
Um dos aspectos mais importantes de Round 6 é, sem dúvida, a crítica social. Usando os jogos como mote, o seriado toca em temas como o discurso de meritocracia e as crueldades e desigualdades desencadeados pelo sistema capitalista, perguntando, implicitamente, a todo tempo: até onde o ser humano vai por dinheiro?
3) Segunda temporada tem primeira personagem trans da série
Na nova temporada, a série apresenta a primeira personagem transsexual: Hyun Ju, a jogadora 120. Ex-soldada das Forças Armadas, ela foi rejeitada pela família ao assumir sua identidade, e entrou no jogo com o objetivo de conseguir o dinheiro para fazer sua cirurgia de redesignação sexual. A adição de Hyun Ju à série gerou debates tanto por ser um passo importante num país conservador como a Coreia do Sul, como pela escolha de um homem cis (o ator Park Sunghoon) para interpretá-la.
4) Os jogos
Repleta de jogos assassinos, a série traz isso de maneira lúdica, com releituras de jogos infantis da Coreia do Sul e cenários coloridos em tons pastel. Essa estrutura e a dinamicidade de cada round fazem com que os espectadores fiquem presos em frente à tela, curiosos para o jogo que virá em seguida.
5) Idols de k-pop atuando
Os amantes de k-pop têm motivos a mais para assistir à nova temporada da série. Três, para ser exato: personagens interpretados por cantores do gênero, integrantes ou ex-integrantes de grupos famosos de k-pop.
Aqueles que preferem a velha guarda vão reconhecer de cara o ator do detestável rapper Thanos: o Choi SeungHyun, ou T.O.P, conhecido por ter sido o rapper principal do grupo BigBang por 17 anos. Com alguns filmes no currículo, a carreira de T.O.P na atuação vem desde 2009.
Além dele, Jo Yuri brilhou no elenco principal, como a jogadora 222, a grávida Kim Jun-hee. Yuri ficou conhecida por ser vocalista principal do grupo Iz*One, formado no programa Produce 48, em que 96 meninas passaram por provas na tentativa de entrar em um grupo de k-pop. Em 2021, Yuri fez sua estreia como solista, com o single “Glassy”, e segue carreira solo desde então.
Uma menção honrosa é o jogador 333, interpretado por Im Siwan. Apesar de ter ganhado notoriedade a partir da atuação em doramas como Misaeng (2014) e O Inferno São os Outros (2019), ele também costumava fazer parte de um grupo de k-pop: o ZE:A. Além disso, tem canções solo, a maioria feita para trilhas sonoras.