Quem visitar Paris este mês vai poder conferir a exposição “Tarsila do Amaral: Pintar o Brasil Moderno”, em cartaz no Musée du Luxembourg até 2 de fevereiro. A mostra é uma das mais abrangentes já dedicadas à artista brasileira na Europa e reúne mais de 150 obras, incluindo 49 quadros, alguns icônicos como A Negra, pintada em Paris em 1923, e Operários.
A exposição explora a relação de Tarsila (1886-1973) com o modernismo brasileiro e europeu, destacando sua influência no movimento antropofágico. A mostra também revela aspectos menos conhecidos da produção da artista, considerada a pintora brasileira mais relevante do país no mundo.
Filha de fazendeiros de São Paulo, Tarsila foi estudar arte em Paris nos anos 1920 e passou pelos ateliês de grandes nomes como Fernand Léger e André Lhote. Nestes espaços, experimentou estilos como o cubismo e o fauvismo.
Enquanto apresentava a mostra para jornalistas, a curadora Cecilia Braschi explicou que a exibição “explora a complexa relação de Tarsila com o modernismo brasileiro e europeu, destacando seu retorno ao Brasil e a influência decisiva da artista na arte e cultura brasileiras”.